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Mostrando postagens de 2009

Domingo eu quero ver... FUTEBOL - Coluna Publicada no dia 01/12/2009 no Blog Dupla Esportiva

Dupla Esportiva A rodada de domingo foi ainda mais bizarra que a passada. Tudo aquilo que os matemáticos podiam dizer como “praticamente impossível”, aconteceu novamente. Flamengo não apenas ganhou do Corinthians, como São Paulo perdeu pro Goiás, Palmeiras voltou do coma apático que se encontrava e o Fluminense descarregou toda a raiva do LDU em cima do Vitória, com uma ajuda do Botafogo que perdeu pro furacão paranaense. Essa semana o espetáculo chegará ao fim. Da mesma forma que eu, tempos atrás, citei aqui nesse mesmo espaço a alusão à primeira parte da quadrilha de Drummond ao relembrar sobre a “troca de presentes” entre Flamengo, Grêmio e São Paulo, vejo novamente a estória acontecer. Só que dessa vez foi o São Paulo quem embrulhou o campeonato para presente e deixou na porta do Olímpico para o Grêmio decidir se deixará ir ou não para dentro dos portões da Gávea. Grêmio que tem em mãos o futuro do Inter, seu arquiinimigo e maior rival no RS, com direito a declarações apaixon

Sobre a arte do impossível - Coluna Publicada no dia 02/11/2009 no Blog Dupla Esportiva

Dupla Esportiva Improbabilidade. Acho que essa palavra anda permeando essa reta final do Campeonato Brasileiro. Sem falar de mala branca, suborno de arbitragem e outros artifícios escusos que vêm sendo cogitados, a cada rodada uma nova reviravolta faz com que quem não tinha chance alguma, passe a ser o grande favorito, aquele que era o líder isolado perca a chance de classificação, o que tava morto ressuscite e o que tava bem morra na praia. Fluminense e Botafogo travam um verdadeiro duelo de titãs pela permanência na série A. E ao que tudo indica, estão no caminho certo, faltando poucos pontos para se manterem longe do fantasma do rebaixamento e ambos têm a chance de conseguir a proeza. Lá na ponta temos o São Paulo, o vilão do momento com seus seis campeonatos e muita birra por parte dos outros times que reclamam de favorecimento constante da arbitragem, compra de título e outras acusações nada ortodoxas. São Paulo que chegou ao campeonato com um time desacreditado, uma campanha

Citando e pensando...

"Beware of the dreams you have when you are young, they always come true." Bela frase essa de Goethe. E no meio de tanta coisa a ser absorvida essa semana, consegui externalizar um pouquinho de tudo.. aprendizado. Acho que é esse o mote. Aprendizado constante e constante crescimento. Praticamente a evolução, não nos moldes de Darwin. Revolução humana é uma expressão que escuto constantemente nas palestras budistas. Para quem ainda não sabe, estou frequentando as reuniões desde julho e me sinto muito bem com isso. Aquele papo de toda religião ter um mesmo princípio é real, mas a forma como cada uma aborda é que realmente faz a diferença. Sou o que chamam carinhosamente de "simpatizante" e realmente simpatizo muito com muito do que escuto e debato. Ainda que uma das premissas da prática budista seja a de deixar o passado e pensar no presente e principalmente no futuro (velha história de não chorar o leite derramado), para mim é inevitável olhar para trás mui

Coluna Publicada no dia 02/11/2009 no Blog Dupla Esportiva

Dupla Esportiva Hoje vou falar de futebol. Mas precisamente de Campeonato Brasileiro. As últimas rodadas têm gerado um sentimento de expectativa e a sensação de indefinição dos rumos do campeonato, como a muito não se via. Antes que os defensores do campeonato de pontos corridos venham com a historia de que assim é mais justo, mais honesto e blá blá blá, já aviso que essa que vos fala não acha que acabar com a emoção inerente ao futebol seja a melhor forma de acabar com os problemas de cartolagem, corrupção e outros argumentos levantados para realizar a mudança. Em defesa ao famoso mata-mata, aí está a emoção da reta final que não me deixa mentir. Flamenguistas, por exemplo, que até então achavam que estavam apenas cumprindo tabela para, no máximo disputar uma sul-americana no ano que vem, vislumbram real possibilidade de vir a ser campeão. Palmeirenses, que já se achavam donos do caneco, agora precisam suar a camisa e correr atrás, pois na corrida ainda vem São Paulo, Inter, Atlét

A dona do jogo

Lá estava ela. Amarela, redonda, de couro. Ou seria sintético? Bom, vai lá, não importa. o que importa é que ela estava lá. O cenário de fim de tarde com possibilidade de chuva parecia desanimador a olhos desavisados, mas para ela era momento de glória que se aproximava. Dentro da mochila parecia sentir que seria a estrela daquela noite. E não estava errada. Saiu para o piso de concreto. Solitária rolava pela quadra, amarela, viva. Mais nada além dela. Ao fundo o sol tentava se por, competindo com as nuvens pela liderança na paisagem de fim de tarde, junto com o mar. Mas quem reinaria absoluta, seria ela. Assim que apareceu redonda e amarela, como um enxame de abelhas, começou a aparecer gente. Gente de todas as cores, credos, classes sociais, times e visões políticas. Homens e mulheres, crianças e adultos. Tudo para ve-la. Montaram-se times, três, não, quatro, chegaram mais alguns: - E aí podemos entrar "de próximos"? - Claro, só esperar, melhor de três, são quatro na linha

Numa tarde fria...

Se pudesse escolher uma frase para hoje com certeza seria da música do Djavan: "Um dia frio, um bom lugar para ler um livro, e o pensamento lá em você..." referindo-se a um momento, situação, sentimento... dando pequenos passos para qualquer mortal, mas um grande passo para mim... Feriado na fria e bela Curitiba, com diferentes presenças marcantes na minha vida que me fazem perceber o quanto as coisas mudaram internamente. Perfeição? Naaah, tô BEM longe disso, e o aprendizado constante me faz ver o quanto o caminho é longo e espinhoso...mas que cada espinho carrega consigo uma rosa e que elas abarrotam a estrada. O momento foi propício para reflexões importantes... e também situações interessantes... nada como as diferentes formas de comunicação... meio e mensagem nunca fizeram tanto sentido...

Contrastes

Saíram da reunião do budismo com a alma leve. Refletiam sobre como tinha sido produtiva e as percepções de cada um sobre as reflexões e ensinamentos. Uns eram simpatizantes da prática, outros praticantes. Desciam despreocupados a rua Figueiredo de Magalhães, conversando sobre coisas relativas a reunião e assuntos correlatos, todos muito animados e de bem consigo mesmo. A alegria e a serenidade eram o espírito de cada um dos seis. O barulho ouvido era estranhamente familiar, mas alguns nem se deram conta, tamanha a animação com que conversavam. Foi então que viram uma movimentação em sentido contrário. As pessoas pareciam apressadas, correndo em direção ao hospital Copa D'or. As caras de preocupação constrastavam com o espírito do grupo, que percebeu que havia algo de errado. Os seguranças do hospital sinalizavam que era melhor tomar outro caminho. Sem entender o que acontecia, mas com a sensação de que era algo de muito errado, tomaram o caminho da Siqueira Campos onde novamente de

Ansiedade

Querer as coisas pra ontem. Ainda que já tenha aprendido que isso só causa insônia, stress e gastrite não consegue mudar... continua querendo tudo agora e ao mesmo tempo. Por mais que tente seguir a máxima de caminhando e cantando e tudo tem seu tempo, a síndrome de coelhinho branco da Alice a persegue. Sempre é "tarde, tarde, muito tarde" A palavra relaxamento, essa só é utilizada realmente se, e somente se, estiver em uma sala com música apropriada e um profissional da área em questao executando comandos de exercícios respiratórios e técnicas apropriadas. Não que querer as coisas seja ruim. Ruim é querer atropelar acontecimentos e fatos e se consumir com o tempo que as coisas tem para acontecer. Pode vir a conhecida e assustadora falta de inspiração, ainda mais quando o deadline se aproxima, a cobrança, muito mais dela própria do que de terceiros. Acompanhada dela geralmente andam de braços dados a insegurança, a irritabilidade, a compulsão, o desespero momentâneo e a desco

Ou isto ou aquilo

O poema da Cecilia Meireles tem bem a ver com o momento... A duvida é uma constante atualmente. A incerteza e a insegurança fazem companhia. Incrível como pequenos gestos falam e calam mais que tudo. E no meio disso tudo, fica apenas o questionamento: e o que fazer?

Derrapando

Assunto da semana, nao poderia ser pautada de outra forma... falemos hoje de F-1. Em meio ao escândalo envolvendo Renault, Piquet(s) e FIA, aconteceu o GP de Monza. Ok, Rubinho ganhou, e todos nós deveríamos passar a informação batida. Mas, na tentativa de calar o escândalo latente do Nelsinho, a mídia brasileira aproveita para enaltecer o talento do grande piloto Rubens Barrilchelo, com direito a entrevistas emocionadas falando sobre a dura vida de piloto desempregado depois de sair da extinta Honda. Arquivo Confidencial à parte, com direito a lágrimas e Faustão com seus modelitos fora de moda, o fato é que estão novamente desviando o foco do público para algo que está cada vez pior... a F-1. Antes fosse apenas capítulo Nelsinho, recheado com chantagem, traição, acidente proposital e até preferências sexuais e relacionamentos amorosos....esse ano já tivemos mudanças na categoria, chilique de montadoras, ameaça de fim de campeonato e de criação de nova liga automobilística... olha...é

SóLetrando

A inspiração é tanta que nem consegue escrever. Brotam ideias e mais ideias na cabeça com uma constante absurda que não dá pra externalizar. Normalmente já é difícil por no papel os vários devaneios que acontecem na sua mente, mas dessa vez todos eles tem o mesmo mote. Por mais que fervilhem frases, bordões, versos e rimas, todos eles rumam para o mesmo tema. E se tornar repetitivo não é problema na atualidade, porque quanto mais se sente mais vontade tem de escrever. As vezes a vontade é de ser claro e específico, só que cogitar de alguém mais ler e perceber faz mudar de ideia. Mas a vontade de sair gritando aos 4 ventos é latente. A sensação é intensa, a vontade é constante o anseio é enorme. Conter-se. Sempre foi assim e não seria diferente agora. Mas mesmo com toda racionalidade, suspira profundamente de cinco em cinco minutos. Música, além de constante, se torna fundamental tanto quanto o ar. E escrever...se torna inevitável.

Apaixonar-se

Primeiro ela olha. ele também. 2 seres humanos aparentemente normais, afinal todos sabem que de perto ninguém é normal. Ambos não sabem, mas são tímidos. Disfarçam bem, cada um do seu jeito. Uma pequena troca de palavras. Um bom dia, boa tarde, boa noite, licença, perdão, desculpe. Nada de relevante. E o tempo passa. Assim como os outros, começam a se conectar entre si. E-mail, msn, orkut, twitter. Uma saida do grupo, algumas trocas de frases e só. E usam os meios virtuais. Alguns dizem que isso afasta as pessoas, mecaniza a conquista. Mas nesse caso, aproxima. As vezes se falando, perguntando e respondendo coisas pontuais, relativas a rotina, nada que fuja do padrao estabelecido. Estabelece-se uma relação quase profissional. Mas um dia vem a tal da conversa em javanes... e se descobre uma alma por tras da maquina, por tras da cara séria, do caderno, das letras do msn, dos scraps do orkut, dos esbarros ocasionais no corredor. E as conversas se tornam mais frequentes, se descobre passad

Respeito é bom e conserva os dentes

Respeito: apreço por, ou o sentido do valor e excelência de, uma pessoa, qualidade pessoal, talento, ou a manifestação de uma qualidade pessoal ou talento. Em certos aspectos, o respeito manifesta-se como um tipo de ética ou princípio, tal como no conceito habitualmente ensinado de "[ter] respeito pelos outros" ou a Ética da reciprocidade. Me impressiona que um cidadão que ministra uma disciplina chamada ETICA, nao consiga ,na prática, exercer um dos conceitos éticos mínimos exigidos para se viver em sociedade... Aturo de tudo nessa vida, com uma paciência que as pessoas ficam impressionadas... mas por favor não falte com respeito a um ser humano, isso pra mim é indigno... exagero? pode até ser, sempre tive um lado exagerado... mas nao consigo aceitar que se trate alguém de forma humilhante, vexaminosa ou coibitiva somente por achar que pode.... Ninguém tem esse poder de ser melhor que os outros, são todos praticamente iguais...o que nos difere, no máximo é a presença ou não

Por do sol no Leme

Uma coisa que eu curto aqui na cidade maravilhosa é a paisagem. Eu sei, eu sei...é chover no molhado falar que o Rio de Janeiro é lindo, mas algumas coisas que seriam (seriam vírgula, eram MESMO) entediantes em Brasília se tornam tarefas agradáveis por aqui. Na segunda semana do meu projeto de caminhadas, optei pelo calçadão de Copacabana, com duas variações: Pedra do Leme e Arpoador. Ontem na Pedra do Leme pude ver o sol se pondo. Nesses momentos eu esqueço que não tenho dinheiro, que tem trabalho da pós pra fazer, que tem professor sem noção, vizinho barulhento, conta pra pagar...na verdade acho que qualquer coisa ruim se esvai da mente nessa hora. A combinação, sol, céu e mar faz com que a gente dê novamente importância para as coisas mais simples da vida e nos faz perceber o quanto podemos ser felizes. E legal perceber as mais diversas reações ao mesmo fenômeno. Um casal de velhinhos se abraça, com certeza lembrando dos muitos pores do sol que já viram juntos...um grupo de crianças

A Lagoa...aaaah a Lagoa...

Se tem um lugar que eu gosto por aqui é a Lagoa Rodrigo de Freitas. Ok, ela ainda não tá 100% limpa, mas é revigorante dar uma volta que seja... Hoje foi o dia de dar início àquele projeto que nunca sai do papel, o de começar a fazer exercícios... me conhecendo sei que nao começaria nunca então me forcei a começar logo... Mas independente das dores nas pernas, causadas pela aula experimental de Yoga em uma pessoa sedentária há meses (ai saudades das aulas de alongamento e de relaxamento...)e sem nenhuma coordenação motora, a caminhada sempre é relaxante...e percorrendo os metros marcados no chão, com ou sem indicação de corrida, entre as inúmeras barraquinhas de coco legal é possível deparar-se com desde de um grupo de kung-fu até uma roda de samba, tudo no mesmo espaço! Inevitável comparar com o Lago Paranóa, em extensão principalmente...fico imaginando que bom seria se lá tivesse esse mesmo espaço...com certeza o "eixão do lazer" viraria um cemitério... E sob o forte sol da

Insônia

Primeiro a compulsão. Afinal de contas, depois da 00h o estômago já definiu que é outro dia e por isso ele sente fome. E a geladeira começa a parecer extremamente atraente...mas têm-se que resistir bravamente, há muito que ser feito. 1 hora depois... A compulsão não passou totalmente, mas já está mais controlada...às vezes se lembra do pudim na geladeira outrora cobiçada ou daquela Magic Toast dentro do armário que poderia ficar muito boa com creamcheese ou geleia, sem acento por conta das novas regras ortográficas. Mas ao menos já foi encontrado o famigerado edital de convocação e temos dois estudos dirigidos abertos, esperando a boa vontade da galera de mandar os nomes que faltam... 1h30 depois, vem a vontade de andar. Ok, tirando seus coleguinhas de anseios, não há ninguém agradável online, seus amigos ou estão no décimo sono, ou na balada frenética e você olha pra tela do pc e lembra que ainda falta adequar as funções de cada um dos 22 alunos, responder perguntas genéricas e pensar

O menino dentro da menina

Acorda o menino dentro da menina. Sim, é menina, mas tem um menino dentro dela. Um menino como todos os outros meninos que gosta de coisas de menino. Bola, carrinho, cartas... O menino acorda querendo ver gol. Como todo menino, o menino dentro da menina gosta de futebol. Gosta de gritar, torcer, vibrar. Xinga a mãe do árbitro q não apita direito, xinga o jogador do time adversário, xinga quem passa na frente da televisão ou resolve ligar durante a partida. O importante é poder xingar. E nem adianta vir ninguém dizer "menina, que coisa feia, xingando que nem menino" Não é a menina que grita. É o menino. E menino pode. Começa o jogo. Os olhos da menina não piscam, mas o menino dentro dela esperneia a cada lance. Mesmo as narrações mal-feitas são dignas de comentário. A menina com o menino dentro está sozinha em seu quarto. O menino preferia estar com os amigos da menina assistindo ao jogo ou então em algum bar lotado de pessoas torcendo para o mesmo time que ela. Mas encontram-

"Eu poderia suportar embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos"

Escrevo hoje aos de longe e aos de perto; meninos e meninas; velhos e novos. Escrevo a todos que considero amigo. Lidar com sentimentos e emoções sempre foi tarefa árdua ao ser humano e por isso ele procura formas de tornar isso mais fácil. Nada melhor do que criar uma data para que possamos declarar amor incondicional aos nossos amigos, uma vez que por uma série de fatores isso passe batido por muitas vezes. Dizer o quanto vocês são importantes para mim é pouco perto do que isso realmente significa. Melhor lembrar algumas ações. Se você tem 8 anos de idade e me manda um email pra dizer que eu sou a sua melhor amiga, sua companheira de playstation, que está na cidade que tem mar grande e bravo, mas que não esquece de mim, ainda que eu não esteja aí pra brincar com você e te ajudar a fazer o dever de inglês. Ou então, se eu sou a brega, bonga, que gosta de esportes, que vocês dizem que é muito amada e lembram de mandar um matéria de automobilismo, sacanear meu time, torcendo contra desc

13 anos de Promessa...

Rio de Janeiro, 22 de junho de 2009. Não sei para vocês, mas essa data me marca até mais do que meu aniversário, se duvidar. Ok, é bacana comemorar o dia que você veio ao mundo, ficou ainda mais bacana há alguns anos, quando descobri que não comemorava sozinha e mais, quando passei a fazer isso coletivamente com pessoas que eu amo, mas verdadeiramente falando, a data do meu aniversário é uma data da qual eu não tenho responsabilidade nenhuma, papai e mamãe que fizeram o trabalho. =P Do dia 22 de junho de 1996, eu tenho inteira responsabilidade. Foi o dia em que, por escolha minha apenas, eu decidi fazer parte da Fraternidade Escoteira e fiz a minha promessa escoteira. Não foi papai, nem mamãe, nem nenhum amigo ou mesmo o chefe (por quem nao morro de amores) que me fizeram tomar essa decisão. O chefe aliás, queria adiar a minha decisão pois achava que eu tinha sido muito rápida em cumprir em apenas dois meses as minhas etapas de noviça. Era o "recorde" da tropa, veja só. Lembr

Aquarelando

Comecei com um sol amarelo, descobri as retas do castelo. A luva veio com o tempo, e acho que não a terminei, faltam dois ou três dedos ainda. Cedo descobri a chuva e também que sei fazer os dois riscos do guarda-chuva, ainda que não seja algo instantâneo e que, por vezes, eu a deixe cair livremente... Mas o pinguinho de tinta caiu no pedacinho azul do papel...e a gaivota, que antes era apenas imaginação, começou a voar no céu...Atravessou, contornou curvas e fui com ela por vários cantos. Ainda procuro o meu barco a vela, e com ele o tal beijo azul. Então, o avião rosa e grená veio colorindo tudo com suas luzes e ele partiu..partiu e não se imagina que ele irá voltar... o avião não tem vontade de voltar, mas de partir.... Porque na minha folha surge um navio de partida, com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida....sabendo que eu posso ir de uma América a outra em segundos e que posso fazer o meu mundo em um compasso apenas. E eu caminho sabendo que meu muro está aqui em frente,

E no início tudo eram trevas...

Primeiro post de blog é tudo a mesma coisa...blá blá blá porque resolvi escrever, blá blá blá essa foi a inspiração... esse aqui na verdade não será nada disso...aliás se quiser saber porque raios eu fiz um blog, isso vem da época da saudosa Barrakinha...um dia eu falo sobre isso. Na verdade resolvi dar uma continuidade ao que fazia...tem dias aqui na tal da cidade maravilhosa que as palavras precisam ser vomitadas loucamente e eu não aguentava mais guardar esses anseios pra mim... exibicionismo? talvez... mas na verdade todos gostam de serem notados, mesmo aqueles que fazem um enorme esforço para não serem, acreditem. Até quando dura? ah, sem perguntas de vestibular...assim como ainda não decidi se tornarei esse espaço público...provavelmente o dono da Casa das Mentiras vai ter a chave, assim como tinha da Barrakinha... ele sabe que é só tirar os sapatos e entrar.... E porque raios, ele inclusive deve estar se perguntando, não apenas reativar a Barrakinha? Porque, querido amigo e comp