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Ou isto ou aquilo

O poema da Cecilia Meireles tem bem a ver com o momento...

A duvida é uma constante atualmente. A incerteza e a insegurança fazem companhia. Incrível como pequenos gestos falam e calam mais que tudo. E no meio disso tudo, fica apenas o questionamento: e o que fazer?

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Olhares

Ironico talvez seja a melhor palavra para definir o quão diferente uma situação pode ser vista, dependendo do olhar. Não jornalisticamente falando, mas uma mesma situação pode ser analisada de n formas diferentes. Basta saber o que se passa no coração de quem vê. Ruim ou bom, depende da forma como vemos isso. E aí entro em redundância, pois falo novamente das várias faces de uma moeda. Prefiro sempre o olhar do bem. O olhar que não vê maldade, o olhar do crescimento e aprendizado constantes. Acho que meus olhos ainda estão semicerrados, mas prefiro eles assim. Quero crer que tudo visa o bem maior, independente de crenças ou concepções. Talvez seja o olhar do sonhador...vai saber?!

Aquarelando 2

Ele Algodão cru, cavalete, tinta, pinceis e lápis. Sonhos, poesia, esperança, fé, determinação. Mão hábeis, olhos castanhos, puros, cristalinos. O mundo, mundo vasto mundo, diante das duas janelas: a da casa e a da alma. A tela, antes branca agora apresentava rabiscos. E iam surgindo traços, linhas, curvas; Ideias e ideais, ensejos e desejos. E os prédios descortinavam a baía de Guanabara... olha, ali é o Pão de Açúcar! E ela?! Ali tão alto, ela se sentia pequena frente ao mundo. Mundo que ela estava descobrindo. Mundo que ainda tem para conhecer. Mundo que ela já tinha visto. E tudo ali, diante dos olhos... como se fosse uma pintura. Como se fosse a pintura dele, que apresentava tudo a ela. E aquarelavam barcos a vela, tanto céu e mar no beijo azul. E começava a salpicar de estrelas prateadas a tinta negra que se derramava no céu. Era a noite que caía. E como pequenos vagalumes ansiosos, as luzes começaram a piscar aqui e ali. Dali, ou de lá?! E tal e qual na música, entre

A independência e o guarda chuva

Semana passada me deparei com uma cena muito curiosa. Uma menina, no alto dos seus 7 ou 8 anos, pedia insistentemente para que a mãe lhe comprasse um guarda chuva da Hello Kitty. Fora toda a questão consumista da estória, o que mais me chamou a atenção foi o discurso da menina. Ela queria o guarda chuva, porque ela já era grande! Sim, ela era grande e não precisava mais dividir o guarda chuva com a mãe. Parei pra pensar e vi que realmente, o guarda chuva é um grande sinônimo de independência. Afinal de contas, com o guarda chuva, estamos protegidos da chuva e do sol (algumas pessoas usam para essa finalidade) e temos a liberdade de irmos e virmos para/de qualquer lugar. Olha que maravilha, o guarda chuva é uma fabulosa ferramenta da liberdade! Devaneios infantis à parte, o conceito de liberdade e independência é latente, não importa a idade. Há o anseio do ser humano de querer não precisar de ninguém e ser autosuficiente para tudo, com o discurso do "eu quero, eu posso, eu faço&