Ele Algodão cru, cavalete, tinta, pinceis e lápis. Sonhos, poesia, esperança, fé, determinação. Mão hábeis, olhos castanhos, puros, cristalinos. O mundo, mundo vasto mundo, diante das duas janelas: a da casa e a da alma. A tela, antes branca agora apresentava rabiscos. E iam surgindo traços, linhas, curvas; Ideias e ideais, ensejos e desejos. E os prédios descortinavam a baía de Guanabara... olha, ali é o Pão de Açúcar! E ela?! Ali tão alto, ela se sentia pequena frente ao mundo. Mundo que ela estava descobrindo. Mundo que ainda tem para conhecer. Mundo que ela já tinha visto. E tudo ali, diante dos olhos... como se fosse uma pintura. Como se fosse a pintura dele, que apresentava tudo a ela. E aquarelavam barcos a vela, tanto céu e mar no beijo azul. E começava a salpicar de estrelas prateadas a tinta negra que se derramava no céu. Era a noite que caía. E como pequenos vagalumes ansiosos, as luzes começaram a piscar aqui e ali. Dali, ou de lá?! E tal e qual na música, entre
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