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Mostrando postagens de setembro, 2009

Contrastes

Saíram da reunião do budismo com a alma leve. Refletiam sobre como tinha sido produtiva e as percepções de cada um sobre as reflexões e ensinamentos. Uns eram simpatizantes da prática, outros praticantes. Desciam despreocupados a rua Figueiredo de Magalhães, conversando sobre coisas relativas a reunião e assuntos correlatos, todos muito animados e de bem consigo mesmo. A alegria e a serenidade eram o espírito de cada um dos seis. O barulho ouvido era estranhamente familiar, mas alguns nem se deram conta, tamanha a animação com que conversavam. Foi então que viram uma movimentação em sentido contrário. As pessoas pareciam apressadas, correndo em direção ao hospital Copa D'or. As caras de preocupação constrastavam com o espírito do grupo, que percebeu que havia algo de errado. Os seguranças do hospital sinalizavam que era melhor tomar outro caminho. Sem entender o que acontecia, mas com a sensação de que era algo de muito errado, tomaram o caminho da Siqueira Campos onde novamente de

Ansiedade

Querer as coisas pra ontem. Ainda que já tenha aprendido que isso só causa insônia, stress e gastrite não consegue mudar... continua querendo tudo agora e ao mesmo tempo. Por mais que tente seguir a máxima de caminhando e cantando e tudo tem seu tempo, a síndrome de coelhinho branco da Alice a persegue. Sempre é "tarde, tarde, muito tarde" A palavra relaxamento, essa só é utilizada realmente se, e somente se, estiver em uma sala com música apropriada e um profissional da área em questao executando comandos de exercícios respiratórios e técnicas apropriadas. Não que querer as coisas seja ruim. Ruim é querer atropelar acontecimentos e fatos e se consumir com o tempo que as coisas tem para acontecer. Pode vir a conhecida e assustadora falta de inspiração, ainda mais quando o deadline se aproxima, a cobrança, muito mais dela própria do que de terceiros. Acompanhada dela geralmente andam de braços dados a insegurança, a irritabilidade, a compulsão, o desespero momentâneo e a desco

Ou isto ou aquilo

O poema da Cecilia Meireles tem bem a ver com o momento... A duvida é uma constante atualmente. A incerteza e a insegurança fazem companhia. Incrível como pequenos gestos falam e calam mais que tudo. E no meio disso tudo, fica apenas o questionamento: e o que fazer?

Derrapando

Assunto da semana, nao poderia ser pautada de outra forma... falemos hoje de F-1. Em meio ao escândalo envolvendo Renault, Piquet(s) e FIA, aconteceu o GP de Monza. Ok, Rubinho ganhou, e todos nós deveríamos passar a informação batida. Mas, na tentativa de calar o escândalo latente do Nelsinho, a mídia brasileira aproveita para enaltecer o talento do grande piloto Rubens Barrilchelo, com direito a entrevistas emocionadas falando sobre a dura vida de piloto desempregado depois de sair da extinta Honda. Arquivo Confidencial à parte, com direito a lágrimas e Faustão com seus modelitos fora de moda, o fato é que estão novamente desviando o foco do público para algo que está cada vez pior... a F-1. Antes fosse apenas capítulo Nelsinho, recheado com chantagem, traição, acidente proposital e até preferências sexuais e relacionamentos amorosos....esse ano já tivemos mudanças na categoria, chilique de montadoras, ameaça de fim de campeonato e de criação de nova liga automobilística... olha...é

SóLetrando

A inspiração é tanta que nem consegue escrever. Brotam ideias e mais ideias na cabeça com uma constante absurda que não dá pra externalizar. Normalmente já é difícil por no papel os vários devaneios que acontecem na sua mente, mas dessa vez todos eles tem o mesmo mote. Por mais que fervilhem frases, bordões, versos e rimas, todos eles rumam para o mesmo tema. E se tornar repetitivo não é problema na atualidade, porque quanto mais se sente mais vontade tem de escrever. As vezes a vontade é de ser claro e específico, só que cogitar de alguém mais ler e perceber faz mudar de ideia. Mas a vontade de sair gritando aos 4 ventos é latente. A sensação é intensa, a vontade é constante o anseio é enorme. Conter-se. Sempre foi assim e não seria diferente agora. Mas mesmo com toda racionalidade, suspira profundamente de cinco em cinco minutos. Música, além de constante, se torna fundamental tanto quanto o ar. E escrever...se torna inevitável.

Apaixonar-se

Primeiro ela olha. ele também. 2 seres humanos aparentemente normais, afinal todos sabem que de perto ninguém é normal. Ambos não sabem, mas são tímidos. Disfarçam bem, cada um do seu jeito. Uma pequena troca de palavras. Um bom dia, boa tarde, boa noite, licença, perdão, desculpe. Nada de relevante. E o tempo passa. Assim como os outros, começam a se conectar entre si. E-mail, msn, orkut, twitter. Uma saida do grupo, algumas trocas de frases e só. E usam os meios virtuais. Alguns dizem que isso afasta as pessoas, mecaniza a conquista. Mas nesse caso, aproxima. As vezes se falando, perguntando e respondendo coisas pontuais, relativas a rotina, nada que fuja do padrao estabelecido. Estabelece-se uma relação quase profissional. Mas um dia vem a tal da conversa em javanes... e se descobre uma alma por tras da maquina, por tras da cara séria, do caderno, das letras do msn, dos scraps do orkut, dos esbarros ocasionais no corredor. E as conversas se tornam mais frequentes, se descobre passad