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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Reflexões de folia carnavalesca

"Mas é carnaval, não me diga mais quem é você..." Interessante a mudança de comportamento das pessoas no carnaval. Seguindo alguma tese absurda de que são os 4 últimos dias do ano (só isso explica), acontece algo digno de registro. Com comportamentos estranhos, atitudes um tanto quanto nada ortodoxas e principalmente ações que não se realizaria normalmente você escuta o célebre bordão "aaah, mas é carnaval". Ok é carnaval. E daí? Vamos enfiar o pé na jaca como se não houvesse amanhã e as pessoas saem loucamente beijando umas as outras, independente do sexo, travestindo-se de mulher, bicho ou qualquer coisa sem muita lógica, bebem muuuuuuuuuuuuuuuuuuito, transam com o primeir@ que aparece e por aí vai..afinal..é carnaval! Isso não é um post puritano, até porque quem me conhece sabe que eu passo looooonge disso, mas queria entender o porque desse comportamento ser moralmente aceito nesses 4 dias e não ser aceito ao longo do ano. Qual a essência de ser, em tese,

Palco de emoções

As luzes se apagaram e a cortina balançava suavemente. Nem parecia um armazém de porto, não fosse pela brisa marinha quente, trazendo o cheiro de maresia que vinha lá de fora. A proposta era bacana. Trechos de musicais em cartaz e sucessos de temporadas passadas, a grande maioria desconhecida, com destaque para o tão falado  "Despertar da Primavera" . Luzes se acendem e vão se misturando, azuis, rosas, verdes, vermelhas, roxas. Entra o apresentador, fala um pouco da proposta, apresenta o primeiro musical da noite,  Motown . Legal pra caramba, um revival dos anos 70, muitas músicas do Jackson Five e do próprio Michael, boa voz, figurino bacana. Hora da  Opereta Carioca , sambinha gostoso, muita ginga e malandragem. Tava sendo um programa legal, todos os amigos jogados no puff, clima descontraído. Eis que ele começa a falar de um musical conhecido. Um musical que fez grande sucesso por onde passou. Mas que não havia passado em Brasília, os teatros lá não tinham estrutura para